“Tanto como jogador e treinador foram experiências muito boas”

Foram mais de meio milhar de jogos, duas passagens pela Turquia e uma bonita história com o leão de Faro ao peito. Assim foi a carreira de Neca.

O ex-futebolista teve duas experiências distintas no Estágio do Jogador. Primeiro como jogador, precisamente, e depois enquanto dava os seus primeiros passos na área do treino.  Em 2016 teve a sua primeira participação e considera que foi muito positiva para a sua carreira. Através dos treinos proporcionados pelo Sindicato, o antigo médio considera que pôde mostrar-se aos clubes e provar que, apesar da idade, estava pronto para voltar a abraçar um projeto. Foi o que acabou por acontecer, regressando a Faro, casa onde já tinha sido muito feliz.

Hoje, é treinador-adjunto no clube onde terminou a carreira – no Farense. Enquanto treinador, considera que o Estágio foi ainda mais enriquecedor, uma vez que dá oportunidade aos recéns treinadores de pôr em prática ideias e conhecimentos adquiridos.

Apesar de terem sido duas experiências distintas, Neca não tem dúvidas de que o Estágio do Jogador é uma iniciativa importante e positiva para todos aqueles que participem no mesmo.

Quando estiveste no Estágio, em 2016, já tinhas feedback de outros jogadores sobre a iniciativa?
Sim, sempre houve da parte do Sindicato, do presidente e de toda a estrutura, uma enorme vontade de ajudar os jogadores desempregados.

Sentes que foi positiva para ti e para a tua carreira?
Claro que sim, porque fez com que os clubes vissem que, apesar da idade, eu ainda tinha boas condições para abraçar um bom projeto.

Depois do Estágio, voltaste a uma casa que já conhecias bem. O regresso a Faro foi algo que viste logo com bons olhos?
Sem dúvida, porque já tinha sido muito feliz em anos anteriores e não poderia dizer que não à aposta do presidente João Rodrigues.

Mais tarde, em 2019, virias a ser o treinador do Estágio do Jogador. Em termos de experiência, o que foi mais enriquecedor para ti? Ter participado no Estágio como jogador ou como treinador?
Tanto como jogador e treinador foram experiências muito boas. Enquanto treinador acho que aproveitei ainda mais, pude usufruir e pôr em prática muitos dos conhecimentos que fui tendo ao longo da minha carreira de jogador.

Agora, enquanto treinador-adjunto, voltaste ao Farense. Podemos dizer que é, no fundo, a tua casa?
Sim, foi e é uma casa em que sempre me trataram muito bem e na qual valorizam o meu trabalho diário, onde neste momento estou a adorar trabalhar com o Jorge Costa e toda a equipa técnica, e obviamente com toda a estrutura do clube.