Notícias

“Para mim, foi uma ajuda boa”
Silas participou no Estágio do Jogador como futebolista, em 2015, e foi treinador em 2017.
Antes de embarcar numa nova aventura na Índia, o ex-futebolista, agora treinador, Silas, inscreveu-se no Estágio do Jogador. A sua prioridade era manter a condição física e acredita que o mês e meio que esteve a treinar com o Sindicato foi importante para a época que se seguiu.
Mais tarde, voltou ao Estágio como treinador, onde deu os seus primeiros passos. Ajudar os jogadores e desenvolver as suas capacidades enquanto treinador fizeram com que Silas não conseguisse recusar o convite para treinar todos os presentes no Estágio.
O ex-futebolista acredita que o Estágio do Jogador é fundamental para todos os que querem manter a forma e continuar a trabalhar, como se estivessem numa pré-temporada ao serviço de um clube.
Foi a vontade de continuar a jogar que te levou a participar no Estágio do Jogador?
Na altura em que participei no Estágio, enquanto jogador, tinha um contrato de trabalho na Índia e começávamos os trabalhos mais tarde do que é habitual. Ou seja, tinha acabado a época aqui em maio e só começava a próxima em setembro. Então, para me manter ativo e para não estar tanto tempo parado, optei por ir para o Estágio. Já conhecia as pessoas do Sindicato, conhecia jogadores e treinadores que estavam lá, portanto optei por ir, com o objetivo de manter a forma para que quando chegasse à minha competição estivesse em condições de participar.
O Estágio teve influência na época que fizeste a seguir?
Sim, sim, claro que teve. Durante um mês, mês e pouco, permitiu manter-me no ativo, fazer quase que uma pré-época e quando cheguei à Índia ainda tive mais outra pré-época. Quando comecei a competição já me sentia muito bem fisicamente, porque já estava há dois meses e meio a treinar. Para mim, foi uma ajuda boa.
Depois de terminares a carreira, iniciaste logo o teu percurso como treinador. Enquanto jogador já pensavas em seguir essa vertente?
Sim, já tinha na ideia que seguiria, ou que iria tentar seguir, a carreira de treinador. Assim que acabei de jogar, surgiu o convite do Sindicato para ser treinador no Estágio e achei que era uma boa ideia, um bom começo. Isto porque a nível de pressão não havia nenhuma e podia ajudar os jogadores, que era algo que me agradava bastante. Acabei por aceitar e acho que fiz bem. Foi uma experiência muito enriquecedora a todos os níveis. Por exemplo, no Sindicato temos de improvisar muito. Às vezes preparamos o treino com um certo número, vamos supor 19 ou 20, e quando chegamos já 3 ou 4 arranjaram clube e nós só sabemos na hora do treino e temos de improvisar. Isto é uma preparação muito boa para um treinador, porque a vida de treinador tem muito que ver com isto, com o improviso, o inesperado, e temos de nos adaptar.
Se só pudesses escolher uma das experiências no Estágio, dirias que foi mais enriquecedor a experiência como jogador ou enquanto treinador?
Para mim, ambas foram importantes. No entanto, uma foi algo a que eu já estava habituado, que era uma pré-temporada normal, como tantas outras que fiz como jogador. A outra foi a primeira enquanto treinador, portanto, se tivesse mesmo de escolher, escolheria a segunda, como treinador, precisamente por ter sido a primeira e me ter colocado problemas que não estava à espera e aos quais me tive de adaptar para resolver. Apenas por isso, porque a experiência enquanto jogador não foi algo de novo para mim.