Notícias

“Para mim, foi das melhores coisas que fiz”
Internacional cabo-verdiano Cafú participou no Estágio do Jogador em 2013.
Cafú, avançado de 43 anos, ainda não pensa em pendurar as botas. O segredo? A paixão pelo jogo. Nem assim deixou de preparar o pós-carreira, tendo já estabelecido o seu negócio – um espaço onde o próprio é personal trainer.
Em 2013, depois de seis épocas consecutivas no Chipre, decidiu participar na 11.ª edição do Estágio do Jogador, para preparar o seu regresso a Portugal. Cafú define esta iniciativa do Sindicato, que vai agora para a sua 19.ª edição, como uma oportunidade para todos os jogadores que procurem manter-se ativos durante períodos de paragem nas suas carreiras.
Participaste no Estágio do Jogador depois de teres estado no estrangeiro vários anos. Isso foi um fator determinante para a participação no Estágio?
Para ser sincero, quando participei até foi o Lucas que me convidou e eu participei. Na altura estava a tentar regressar a Portugal, estava a treinar sozinho e acabei por ir. Foi uma experiência top. Para mim, foi das melhores coisas que fiz e vi o verdadeiro valor da minha participação.
Como descreverias o Estágio a um jogador que esteja interessado em participar?
Descrevo como uma grande oportunidade para qualquer jogador que esteja sem clube ou num momento de indefinição da sua carreira. Pode treinar com outros colegas, mantém a forma e o Sindicato dá-lhe todas as condições, desde médicas até materiais. E depois a exposição aos clubes. No Estágio fazemos jogos de preparação com outras equipas e isso é a melhor montra que podemos ter. É muito bom para os jogadores que queiram ganhar ou manter a forma.
Hoje, com 43 anos, ainda jogas futebol. Qual é o segredo?
[risos] O segredo é, única e exclusivamente, a paixão pelo futebol – pelo jogo e pelo treino. É só esse o motivo. Paixão pelo que se faz. E claro, estar bem a nível físico para se poder desempenhar essas funções, ainda que noutro patamar.
Já pensas na carreira pós-futebol?
Eu já estou também na carreira pós-futebol. Tenho um estúdio, sou personal trainer. Tenho um espaço, dou treinos e estou sempre ligado ao treino assim. Estou também para começar a tirar o curso de treinador, mas para já não é a prioridade. Já penso bastante nesse pós-futebol, até porque continuo a pensar como jogador! A vontade de jogar é muita e quando se está em condições para, torna-se ainda mais difícil deixar de jogar.