O médio que não se imagina sem o futebol

Estreou-se na Primeira Liga pelo Sporting, em 2013, e já disputou os campeonatos da Grécia, Chipre, Eslováquia e Arábia Saudita.

Aos 27 anos, Zezinho está sem clube e abre a porta a um eventual regresso a Portugal. “Neste momento estou focado no meu trabalho, aqui no Sindicato, para manter a forma. Não quer dizer que não quero jogar em Portugal, claro que quero. Comecei aqui e se der para ficar por cá, fico. Só preciso de outra oportunidade, para a poder agarrar ao máximo”, explica o médio internacional pela Guiné-Bissau.

Tendo por base o sucesso das edições anteriores, Zezinho decidiu participar este ano, pela primeira vez, no Estágio do Jogador: “Vi que é uma iniciativa muito importante porque passaram muitos jogadores por aqui. Estou a gostar da experiência, aqui temos boas condições de trabalho e foi por isso que decidi vir manter a minha performance, para estar pronto para o que aparecer.”

Aos jogadores que estão na mesma situação e ainda não se juntaram ao Estágio, o médio guineense deixa o conselho: “Não desistam. Por estarmos hoje numa situação difícil não significa que temos de deixar tudo para trás. Não é de um dia para o outro que nos tornamos jogadores de futebol, só com muito trabalho, sacrifício e empenho.”

Quando terminar a carreira de futebolista, Zezinho não se imagina afastado da modalidade. “Vou continuar no mesmo caminho, que é o desporto. O futebol faz parte da minha vida e, mesmo quando deixar de jogar, vou continuar no futebol”, conclui.

Os treinos do 18.º Estágio do Jogador decorrem em Odivelas, até ao dia 4 de setembro, com o objetivo de preparar o regresso dos jogadores à competição, em contexto de Covid-19.