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“O mais importante é olhar para o Estágio como uma oportunidade”

“O mais importante é olhar para o Estágio como uma oportunidade”

2021-06-29

Ex-internacional português participou no Estágio do Jogador como futebolista e treinador.

Luís Boa Morte participou no Estágio do Jogador em 2012, antes de rumar ao Chesterfield, em Inglaterra, e regressou enquanto treinador em 2016.

Da iniciativa, ficaram as amizades, as memórias e aprendizagens. Se por um lado participou no Estágio numa fase final da sua carreira de jogador, como treinador deu alguns dos seus primeiros passos, descrevendo a experiência como única e desafiadora.

Quando um jogador vem para o Estágio do Sindicato, que mentalidade deve ter e como é que deve olhar para o futuro?
O mais importante é olhar para o Estágio como mais uma oportunidade que estás a ter.


De que maneira sentes que o Estágio te beneficiou?
Foi muito benéfico na parte física, sem dúvida, trabalhamos muito bem fisicamente no Estágio, e também para ajudar os mais novos que lá estavam na altura.


Foste um dos nomes mais conhecidos que passou pelo Estágio. Achas que serviste de exemplo ou até inspiração para jogadores que tivessem algum receio de participar?
Não sei se tiveram receio de participar, mas fiz lá alguns amigos, conheci pessoas novas e dei-lhes alguns conselhos. Agora, já como treinador, cheguei a treinar alguns deles. Estive com eles no Estágio e, agora, já foram meus jogadores.


Acabaste por voltar para Inglaterra, terminaste lá a carreira e começaste também lá uma nova etapa da tua vida, enquanto treinador. Foi uma coisa que aconteceu naturalmente?
Sim, foi algo que aconteceu naturalmente. Comecei a ser treinador sem me aperceber de que estava a ser treinador, isso foi o mais engraçado [risos]. Comecei a ser treinador quando ainda estava a jogar, a ter atitude de treinador sem sequer me aperceber.


Ter sido o treinador do Estágio do Jogador foi uma experiência enriquecedora para ti?
Sim. Até porque podemos pôr em prática aquilo que procuramos e trabalhamos com muitos jogadores. Uma coisa é treinares um clube ou uma Seleção, onde tens aquele grupo de trabalho fixo. Outra completamente diferente é treinares no Sindicato, onde todos os dias aparecem dois ou três jogadores novos e aquele que já conhecias minimamente já não veio. Nunca sabes aquilo que vais ter. Mas, no fundo, o pensamento tem de ser “olha, vieram mais quatro jogadores novos, são jovens, temos de trabalhar” e criar uma dinâmica com todos os jogadores.